Enviada em: 24/10/2018

Valorização Tardia     A exatamente noventa e seis anos, em São Paulo, a arte moderna nasceu e junto dela floresceram os movimentos valorizadores da cultura nacional. Ao analisar o período histórico, é notável que antes da Semana de 1922, nunca houve a valorização da cultura brasileira tal como ela é, livre de influências europeias e do imperialismo.     Dessa maneira, faz-se relevante explanar o dever estatal de protetor e difusor dos nossos costumes, uma vez que o mesmo possui museus e obras. Do mesmo modo, a Constituição, no Artigo 205, relata o direito à educação de qualidade a todos os cidadãos. Segundo a Academia de Letras, a educação não existe sem cultura.   Todavia, os parâmetros legais citados anteriormente encontram-se distantes de sua efetivação, pois nos últimos anos, houve um sucateamento em nosso Ministério da Cultura. Baseado nas últimas notícias, em 2018 o Museu Nacional, localizado no Rio de janeiro, pegou fogo e desabou por conta da falta de manutenção e investimentos.   Portanto, o combate ao descaso estatal com a nossa erudição deve-se tornar efetivo, posto que sua ausência perpetua o problema. Sendo assim, os Ministério da Cultura, Comunicação e Educação devem unir-se, afim de divulgar a arte e o patrimônio na grande mídia e nas escolas, para que dessa maneira haja a valorização que a nossa cultura merece. Paralelamente a isso, o Congresso Nacional deve dedicar-se a criar projetos de incentivo fiscal, por meio de programas já existentes, como a Lei Rouanet e áudio visual, para estimular e acrescentar a cultura nacional.