Enviada em: 12/08/2019

No século XVIII, Karl Marx mencionava sobre o Fetiche de Mercadoria, e que a felicidade só seria encontrada a partir da compra de um produto, a qual satisfaz uma necessidade e é determinada por condições naturais. Hoje, no século em que se vive, é fato que a alusão de Marx pode ser relacionada em contradição à economia colaborativa, que visa o consumo consciente, compartilhado e alternativo, de modo a aproveitar melhor o capital.       Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a tecnologia move o mundo para um futuro cada vez melhor, e assim, a população é submetida a experimentar realidades novas. Como consequência, o indivíduo consegue reduzir desperdícios de consumo e produtos, e passa a beneficiar vários conceitos atrativos, como sociais, econômicos, sustentáveis e tecnológicos, o qual incorpora no gosto popular. O aplicativo renomado de serviços de transporte privado Uber, criou em sua plataforma viagens acessíveis e eficientes, podendo colocar mais pessoas em menos carros. Dessa forma, economiza combustível e melhora o trânsito das cidades.      Por conseguinte, é notório o conceito de Menos é Mais e Uso e Posse, que foi criado em 2008, logo após a recessão do Brasil, com o intuito de quebrar o paradigma "Consumo, logo existo" de Bauman. Assim, locadores podem ceder seus produtos em preço popular, em que todos possam pagar, e o locatário pode reutilizar e devolver dentro de alguns dias. Dessarte, colabora, satisfaz e gera investimentos e economia de ambos os lados. Por outro lado, a segurança do indivíduo é ameaçada, e fica exposta a prática de golpes, tanto no meio midiático como no meio social.       Portanto, fica claro que o compartilhamento de produtos é uma tendência e tende a crescer. É de extrema importância que o Ministério da Economia colabore com essa ideia, fazendo propagandas nas redes sociais e em canais televisivos, informando e incentivando a colaboração e compartilhamento, mostrando seus benefícios de usufruição e rendimento, para que haja a melhoria na economia da vida dos brasileiros. Só assim podemos ter um Brasil econômico e sustentável.