Uma educação de qualidade promove benefícios aos mais diversos grupos sociais e, consequentemente, melhoria para o desenvolvimento socioeconômico de todo país. Porém, apesar disso, o cenário educacional mostra-se extremamente comprometido, o que se deve a fatores como a falta de políticas públicas de valorização da escola e inercia da sociedade em relação essa problemática. Sabe-se, que estamos em um momento da história em que os valores de comunidade estão deteriorados o que se reflete na educação. Segundo o sociólogo Zigmunt Buman, vivemos a “modernidade líquida”, momento que o individualismo é intenso, e os valores mudam em uma hipervelocidade. Isso faz com que exista um descredito na escola, por ela não acompanhar as rápidas mudanças do mundo contemporâneos e não atualizar-se em suas metodologias de ensino. Tal fato, gera desinteresse de muitos educandos pela escola e por profissões relacionadas a educação, além de falta de mobilização por melhorias educacionais. Além disso, a falta de investimento nos professores reflete a falta de políticas públicas de valorização da escola. Por exemplo, existem professores, que devida a baixos salários, tem que trabalhar em mais de uma instituição. Infelizmente, essa é a realidade de muitos educadores. Isso reflete diretamente na qualidade do ensino. Além disso, as péssimas condições estruturais de trabalho, principalmente em escola públicas, é um fator determinante na qualidade da educação. Faz-se preciso, portanto a valorização da educação, com investimentos nos profissionais da educação, em especial os professores, tendo em vista a existência de uma escola de qualidade. Nesse sentido, o governo deveria estabelecer um piso salarial para os professores condizente com o grau de importância que a educação tem para a nação. Somente assim teremos mais pessoas envolvidas nesta importante área profissional e zelando pela melhoria da escola.