De acordo com a Constituição Brasileira, todos os cidadãos têm acesso à educação. No entanto, diversos problemas impedem o cumprimento efetivo da lei. Isso se evidencia não só na forma massiva e cansativa de ensino, como também na falta de apoio psicopedagógico agravando assim problemas como o bullying. Em primeira instância, é importante ressaltar que o setor educacional é fundamental na formação do cidadão. Segundo Nelson Mandela, a educação é a maior arma para mudar o mundo. Nesse viés, a escola brasileira deveria rever o método de ensino e preocupar com os valores sociais. Pois, muitos discentes acham massacrante as avaliações tendo em vista que rotulam os alunos pela nota e muitas vezes exigem decorar fórmulas e textos sem nenhuma aplicação social. Assim, o ensino fica cansativo e sem prazer, por conseguinte, a evasão escolar tem a tendência de aumentar. Ademais, convém frisar ainda um dos fatores que mais crescem e traz problemas para o tecido social, o bullying. Exemplo disso foi o fato ocorrido no Rio de Janeiro, em 2014, consoante o jornal O Globo, um jovem que sofria com apelidos pejorativos na escola, entrou e matou 12 pessoas, inclusive tirou sua própria vida. A partir desse fato, percebe-se que toda a sociedade é prejudicada, sendo que a ação poderia ter sido evitada caso houvesse um acompanhamento de psicólogos e psicopedagogos que buscam se aproximar e entender os diferentes comportamentos dos adolescentes. Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas a fim de resolver esses impasses no setor educacional. Cabe ao Ministério da Educação em consonância com as escolas, mudarem a grade curricular e a forma de ensino, aplicando as disciplinas não só teórica, mas também prática, incluindo matérias sociais, a fim de ensinarem os alunos a importância de viver e respeitar as diferenças do outro, além do mais, ampliar a atuação dos psicopedagogos, com reuniões semanais e visitas domésticas, para que todo contexto social seja conhecido. Desse modo, esses problemas advindos da educação devem deixar de fazer parte das gerações futuras.