Enviada em: 10/04/2019

A Constituição de 1988 prevê que todo e qualquer cidadão deve ter acesso a uma educação de qualidade. Entretanto mesmo que existam escolas disponíveis outros fatores como ausência de incentivos e evasão escolar são os grandes problemas da educação pública e para minimizá-los, é necessária a análise do tema.        Em primeiro lugar, conforme Aristófanes "Para as crianças, educação é o mestre-escola; para os jovens é o poeta", frase que mostra como deveria ser vista a escola por tais, todavia no Brasil vive-se uma realidade de 2,8 milhões de crianças e adolescentes fora das escolas, segundo o IBGE, sendo a evasão escolar um dos principais pontos que os privam de ter a formação prevista constitucionalmente. O que ocorre geralmente pela necessidade de ajudar sua família financeiramente, fato esse que podem prejudicá-los já que muitas vezes retira o direito da alfabetização na idade correta e ascensão social por meio dos estudos.       Contudo, o Brasil investe mais em educação que a maioria dos países, como EUA, Argentina, Colômbia, entre outros. Entretanto, o problema está na falta de qualidade e incentivos. Todavia, em meio a ausência nacional, se tem exceções: o Ceará, gastando menos que outros estados consegue ter os melhores índices do país, o que ocorreu principalmente depois do PAIC, programa que dá premiações às melhores escolar e bolsas para docentes e gestores. Dessa forma, pode-se observar que a chave para acentuar a qualidade do ensino é a aplicação e gestão dos recursos de maneira eficiente.       Nesse viés, o MEC deve minimizar o problema das escolas, por meio da implementação de um programa semelhante ao PAIC além de fornecer bolsas aos alunos de iniciação profissional e pesquisas, para que se diminua a evasão, pois aumentará a qualidade do ensino e os estudantes se sentirão mais atraídos dando-lhes também possibilidades de auxílio financeiro, sem a necessidade de sair das escolas para o trabalho precoce, e assim o Brasil se aproximará da realidade constitucional.