Enviada em: 27/09/2017

No limiar do século XXI, é evidente que a educação pública não funciona coerentemente no Brasil. Entretanto, as autoridades públicas não têm dado a atenção necessária as suas causas, o que, além de agravar o problema, retarda ainda mais a sua resolução. Diante disso, é válido pontuar quais as implicações para combater esse panorama, tais como, a desvalorização do profissional educacional e a inércia do Governo.  Nesse contexto, observa-se que o Sistema de Ensino Público foi criado na Era Vargas, onde, nessa época, o professor era visto como uma figura de maior autoridade na sala de aula. Todavia, de acordo com o Plano Nacional de Educação, a valorização dos profissionais da educação é fundamental. Porém, no decorrer dos processos de formação do Estado brasileiro, esses indivíduos são vítimas, na modernidade, de constate desrespeito, tanto pela esfera governamental, quanto pelos estudantes. Além do mais, a má remuneração e a violência para com o mentor, são atos de que sua figura não é valorizada adequadamente. Consequência disso são as famosas greves desses profissionais para conseguir seus direitos. Dessa forma, essa falha dificulta a sua resolução.  Convém pontuar, ainda, que a falta de infraestrutura nas escolas é notável. Isso, no entanto, devido ás negligências políticas no que tange á questão de investimentos nos setores de reformas escolares, de materiais didáticos e de recursos pedagógicos. Essa ausência trás impasses para os alunos, acarretando fatores como, por exemplo, o analfabetismo. Outrossim, analisando de maneira análoga ao pensamento de Paulo Freire, o ambiente interfere no ensino, e a educação deve despertar o senso crítico, voltada para os direitos humanos. Assim, percebe-se que a omissão do âmbito governamental acrescenta ainda mais nessa problemática.  Evidencia-se, portanto, a necessidade de medidas que auxiliem na mitigação dos entraves da questão da atual edução brasileira. Assim, cabe ao Governo regularizar os salários dos professores, para evitar greves e incentivar seu trabalho. Ademais, o Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Tutelar, devem punir alunos que agridem os professores, visando a segurança do profissional. Cabe, ainda, ao Governo realizar disponibilizar materiais necessários para o desenvolvimento escolar do jovem e, também, implementar aulas de direitos humanos, visando o aprendizado complementar. Dessa forma, pode-se obter uma melhora no quesito sistema educacional do Brasil.