Enviada em: 27/10/2017

Na Grécia antiga, as crianças eram educadas, sem salas de aula, de maneira simples. Já na Europa medieval, o estudo ficava limitado aos membros da Igreja e a alguns nobres adultos. E somente na Europa do século XII é que esse modelo atual, com professores e alunos, foi criado. Nesse sentido, a escola é, acima de tudo, um ambiente para dar instrução e educação aos jovens, no entanto, a cada dia tem se tornado, também, um cenário de violência. Por esse motivo, é essencial entender as causas para solucionar esse grave problema em alguns locais de ensino do Brasil.    Primeiramente, é importante salientar de que modo esse tipo de violência se dissemina em um lugar tão singular à sua realidade. Segundo dados de 2016 do Ministério da Educação, 42% dos alunos já foram agredidos na escola nas capitais mais violentas do país. Isso acontece em razão do celular fomentar as atitudes e comportamentos violentos dos alunos, uma vez que esse aparelho é um dos maiores propagadores desses atos, ao gravar e espalhar, via aplicativos, as discussões e brigas. Independentemente de haver uma lei que proíba o uso dessa tecnologia nas escolas públicas de todo o país, a existência abundante desses telefones pode ser um agravante da violência escolar.   De acordo com o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre, ''A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota''. Por esse ângulo, nota-se que a falta de segurança que o aluno sente no ambiente escolar tornar-se-á mais uma perda das instituições de ensino. Isso porque o reconhecimento e a relação amigável com professores e colegas é fundamental, já que o afastamento entre ambos pode fomentar essa hostilidade e a ideia de competição. Prova disso são os casos de estudantes agredindo seus professores e amigos escolares na época atual. Assim, a intimidade dos alunos entre si e com os professores é primordial para diminuição da violência estudantil.   Fica evidente, portanto, que a violência escolar, no Brasil, é grave e, por isso, é necessário que providências sejam tomadas com o intuito de diminuir ou até resolver esse problema social. Desse modo, deve-se estudar um rearranjo das normas da utilização desses aparelhos celulares em salas de aula, por parte das instituições escolares e, bem como, em uma conversa com os pais. Além do mais, é indispensável que a famílias, em parceira com as escolas e, por meio de especialistas em psicologia escolar, orientem quanto aos indícios dessa violência para que os alunos se sintam à vontade com o diálogo e consigam criar relações de sintonia com seus colegas, professores e com o ambiente escolar. Assim, é provável fazer da escola um legítimo local de aprendizado para a vida toda.