Enviada em: 01/11/2017

Na Grécia Antiga, as crianças eram educadas sem salas de aula, já na Europa Medieval, o estudo ficava restrito aos membros da igreja e a alguns nobres adultos. No entanto, somente na Europa do século XII é que esse modelo atual, com professores e alunos, foi criado. Atualmente, percebe-se que a escola, um ambiente de instrução e educação, tem se tornado, também, um cenário de violência. Por esse motivo, faz-se necessário compreender os processos pelos quais essa violência ocorre na escola, uma vez que este é um dos espaços onde os jovens mais convivem.         Em primeira análise, problemas familiares causam impactos na manifestação da violência por jovens e crianças. Em virtude disso, muitos deles ao presenciar ou sofrer atos de violência no ambiente familiar, tendem a apresentar um comportamento agressivo nas escolas. Somado a isso, a privação afetiva, também prejudica a formação da personalidade e caráter e, consequentemente podem recorrer à violência como forma de chamar atenção para receber afeto. Assim, uma criança que não é educada para respeitar os outros, a partir das noções de valores e cidadania, busca satisfazer suas vontades e, quando isso não acontece, ela se torna violenta, por possuir a violência como valor principal em sua personalidade.        Ademais, a mídia é um instrumento que pode contribuir para a reprodução da violência. Assim, crianças e adolescentes se espelham em tipos e modelos vinculados por meio da imprensa televisada, além da internet, que por  abordarem cenas de criminalidade de forma empolgante, com distorções significativas da realidade, colaboram para que a violência seja vista de forma natural.  Nesse sentido, analogamente a este fato, no caso em questão, a violência nas escolas se dá por meio de intimidações físicas e verbais, como a prática do bullying, até à degradação ou depredação do espaço físico. Deste modo, faltam modelos humanamente adequados vinculados na mídia, ou seja, não-violentos, para que os jovens possam segui-los como modelos positivos e dignos.         Portanto, percebe-se que tanto o ambiente familiar como a mídia podem colaborar com a prática da violência nas escolas. Logo, faz-se necessário que as instituições escolares insiram programas permanentes, por meio de uma equipe multidisciplinar com assistentes sociais, psicólogos e pedagogos, a fim de acompanhar os alunos que apresentam comportamentos agressivos, com enfoque no levantamento de problemas familiares e na resolutividade dos mesmos. Ademais, a mídia deve utilizar de seu papel propagador de informações, para reproduzir campanhas contra qualquer tipo de violência, como forma de desconstruir a banalização desses atos. Assim, será possível evitar que os tipos de violência sofridos por muitos alunos possam se refletir para o ambiente escolar. Assim, tanto a prática do bullying ou agressões físicas contra professores,      As famílias precisam estar atentas ao comportamento dos filhos dentro e fora da escola, relação com professores e colegas, cumprimento das atividades, respeito ao próximo, frequência as aulas, contado com a direção da escola e professores, vigiar amizades, é preciso estar a par da situação. Se a família se compromete com seu papel estará contribuindo com o bom andamento escolar do aluno