É notório que ao sistema educacional brasileiro não é dada a devida importância, principalmente no que se refere às instituições públicas de ensino. De acordo com o filósofo prussiano Immanuel Kant, o ser humano é reflexo direto de suas condições educacionais, o que evidencia o quão importante é uma escolarização de qualidade. Portanto, faz-se necessária uma profunda análise acerca dessa temática. Em abordagem inicial, constata-se que numerosas ações de cunho corruptivo, provocadas pelos mais variados agentes estatais, desviam verbas públicas que seriam direcionadas à área da educação. Segundo a filosofia do economista inglês Adam Smith, uma sociedade civilizada sempre necessita de cooperação e de assistência de um grande número de pessoas. No caso brasileiro, como não há tal colaboração, perpetua-se a degradação de todos os setores, inclusive o educacional. Ainda em perspectiva analítica, é válido apontar para o fato de que, a despeito dos esforços de ordem governamental, não há políticas efetivas que visem a melhorias no âmbito educacional. Mantendo-se a linha de raciocínio relativa ao pensamento de Adam Smith, percebe-se que o maior aprimoramento das forças produtivas do trabalho parece ser resultado da divisão deste. Como corolário, pode-se afirmar que, se houvesse cooperação entre escola e Estado, a situação seria demasiadamente melhor. Reformas políticas, em síntese, urgem no que tange ao sistema educacional brasileiro, como uma maior e mais rígida fiscalização, promovida pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, dos recursos financeiros que devem ser destinados à educação, realizada por meio da revisão e alteração das leis vigentes. Outrossim, assiste ao Poder Legislativo criar leis mais abrangentes relacionadas a área educacional para que se impossibilitem ou se reduzam os atos corruptivos que tanto prejudicam a educação brasileira. Dessa maneira, evidenciar-se-á a precisão kantiana, a importância da lógica de Adam Smith e mudar-se-á esse dantesco quadro.