Enviada em: 09/04/2018

No que se refere a educação brasileira pode-se perceber que mesmo com alguns avanços realizados nas últimas décadas, o Brasil ainda apresenta altas taxas de analfabetismo e evasão escolar, visto que os investimentos e incentivos estão sendo cada vez menores.    Segundo o IBGE, cerca de 7,2% dos adolescentes de quinze anos ou mais de idade são analfabetos, isso deve-se a falta de aplicação para a construção de novas escolas desse nível de formação (quando ainda criança), uma vez que a quantidade dessas existentes são pequenas e sua infraestrutura não atende toda demanda, consequentemente, em vários estados há a presença de pais passando horas e dias em filas para conseguir uma vaga para seus filhos.    Ademais o número de evasão escolar da mesma faixa etária, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE, aumentou de 7% para 16%, em razão de muitos deixarem a escola para trabalhar afim de complementar a renda familiar, por gravidez indesejada e outros por falta de interesse, já que (em alguns casos) reprovaram alguma vez e assim desistem, como também por não se sentir atraído pela escola. Dessa forma, é visível que a causa do problema não está especificamente nos alunos, mas sim na carência de políticas públicas para tornar, não só o ensino como também a condição socioeconômica melhor.    De acordo com o economista Sir Arthur Lewis a educação nunca foi despesa e sim um investimento com retorno garantido, portanto, medidas são necessárias para o aprimoramento do processo. Nesse sentido, o governo investir na construção de escolas primárias, criar uma grade curricular de formação voltada para o ensino técnico e a preparação dos alunos para o ENEM, assim terão mais chance de ingressarem no mercado de trabalho e no ensino superior. Bem como recrutar profissionais para ministrar palestras para prevenir gravidez e mostrar para os alunos o quão a educação é importante e pode transformar vidas com o intuito de despertar interesse e persistência nos mesmos, aliado ao apoio familiar.