A Revolução Industrial foi um importante marco tecno-científico para a sociedade, mas também representou um inegável aumento na poluição ambiental. Contemporaneamente, esse problema já é discutido intensamente por líderes mundiais, dada a magnitude atingida. Fatores de aspectos biológico e social, nesse sentido, são os principais riscos desse fenômeno à saúde. É importante pontuar, de início, a relação entre a poluição ambiental e o aumento da ocorrência de doenças. De acordo com o site G1, mais de 135 mil pessoas morreram em São Paulo e no Rio de Janeiro em virtude da poluição nos seis anos analisados, o que ratifica a gravidade dessa problemática. Aumento da probabilidade de infarto, apendicite e até infertilidade são consequências, apontadas pelo site IG, acerca do excesso de poluentes em circulação. A preservação da saúde e a diminuição dessas enfermidades, bem como a melhoria na qualidade de vida, exigem uma postura de preservação ambiental. Outrossim, tem-se as questões estruturais no que se refere à poluição nas cidades. As enchentes, que ocorrem nos períodos chuvosos, causam a perda de moradias (entre diversos outros bens materiais) e aumentam as chances de doenças como a leptospirose. Em escala mundial, o aquecimento global e os eventos climáticos extremos são efeitos da poluição atmosférica capazes de gerar nocivos impactos à saúde humana. É inegável, portanto, a relevância de fatores biológicos e sociais para a problemática supracitada. Nesse viés, é dever do Estado, por meio dos seus órgãos responsáveis, se comprometer a atingir as metas traçadas pelos acordos internacionais de sustentabilidade e preservação ambiental. Tal medida pode ocorrer a partir de investimentos em fontes de energia menos poluentes, além de incentivos à população com o intuito de aumentar a adesão à energia limpa. Ademais, é importante que cada indivíduo, tendo em vista uma conduta cidadã, procure evitar o desperdício e incentivar o seu ciclo social a agir da mesma forma. Somente assim, é esperada uma redução dos efeitos da poluição ambiental à saúde.