Enviada em: 30/10/2018

Segundo Bernard Shaw, ''ninguém é melhor por ter nascido em determinado país ou família'', essa afirmação não se encaixa em nossa sociedade, pois em algumas áreas do globo terrestre, pessoas são privilegiadas por viverem um ambiente em que a poluição está em níveis aceitáveis à sobrevivência. Dessa forma, as causas e os efeitos que a poluição trará para a sociedade entra em pauta nas mais diversas discussões, pois entram em conflito com o desenvolvimento dos países. Nesse contexto, cabe avaliarmos os fatores que ocasionam tal situação.   Em primeira análise, a busca pelo desenvolvimento dos países fez com que as causas ambientais fossem postas, parcialmente, de lado, umas vez que o lucro era o que realmente importava. Nessa perspectiva, aplica-se o termo de modernidade líquida de Zygmund Balman, em que o imediatismo predomina sobre a preocupação com o futuro, em que para conseguir o devido progresso a humanidade teve que desmatar, promover queimadas e modificar o meio ambiente ao seu jeito, buscando desenvolver-se. Como consequência, houve a mudança nos períodos de chuva e de ventos, os quais ''varrem'' as impurezas do ar por meio de seus fluxos de ar que associada ao aumento da concentração de indústrias, maior emissão de gases poluentes vem gerando mudanças climáticas significativas as quais refletem diretamente na saúde da humanidade.   Em conformidade ao exposto, o aumenta da concentração de gases na atmosfera junto a mudanças climáticas ocasionam em processos como a inversão térmica, em que poluentes ficam retidos na atmosfera gerando doenças como bronquite, asma e outras doenças respiratórias as quais matam milhares de pessoas ao redor do mundo. Além disso, no desenvolvimento das cidades com grandes números de indústrias, veículos e outras fontes sonoras estão levando pessoas a estados de fadiga crônica, estresses e, em casos extremos, a surdez. Nessa linha de pensamento, deve-se existir um meio termo entre o desenvolvimento, cuidado com o meio ambiente e saúde da humanidade, pois ''nada é permanente, salvo a mudança'', como citara Heráclito, assim, a humanidade conseguirá viver com uma qualidade de vida melhor.   Evidencia-se, portanto, a necessidade de medidas que alterem tal situação. Logo, cabe ao Governo aumentar a fiscalização acerca do desmatamento e criar projetos de reflorestamento tanto nas matas quanto nas áreas disponíveis nas cidades, para que a qualidade do ar, gradativamente, venha a melhorar. Além disso, as industrias junto às instituições de ensino, devem investir no desenvolvimento de tecnologias, para que máquinas com maior desempenho e com menos potencial poluidor sejam criadas, para que, assim, a poluição venha a diminuir e não o oposto.