Enviada em: 07/04/2019

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida", o célebre artigo 225 da Constituição Federal assegura a proteção e ações que visem a salvaguarda da natureza. Todavia, os efeitos cada vez mais evidentes da poluição em seus vários aspectos deixam a desejar mais eficiência  no disposto caput da lei, tal situação, é originada devido a duas causas principais:o pouco desenvolvimento no trânsito e a desconsciência da população. Com isso, é urgente a necessidade de parceria entre governo e sociedade  para amortização da referida problemática.         Aos viés do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte(DENIT), são gastos cerca de 4,8 bilhões em acidentes de tráfego que traz como consequência o baixo nível de desenvolvimento no trânsito em todos os seus aspectos. Nesse contexto, os efeitos da poluição ambiental na saúde, por ser um problema que está fortemente ligado ao pouco desenvolvimento no trânsito, valida  a necessidade de se reduzir os acidentes no tráfego com intuito de disponibilizar mais verbas para o seu desenvolvimento, segundo dados acima do DENIT. Assim, para se amenizar a degradação do ar principalmente, deve-se começar diminuindo o índice de acidentalidade na circulação para, então, ter subsídios para diminuir os poluentes gerados pelo excesso de veículos e decorrentemente melhorar a qualidade do meio ambiente.         A posteriori, a desconsciência da população quanto aos efeitos da poluição é um importante tópico fomentador desse problema. Essa conjuntura valida-se no fato de que ainda é visto queimadas, despejo de lixo em lagos e canais, desmatamento e consumo exagerado de bens materiais, o que gera sérias consequências como produções de gases tóxicos, mortes de espécies animais e eutrofização de lagos. Dessa forma, este conjunto de fatores danificam a saúde e causam mortes que ultrapassam 100 mil pessoas por ano no Brasil, segundo dados da revista científica The Lancet, diante disso, é urgente que as autoridades eduquem os indivíduos ao respeito e preservação da natureza; para que as próximas gerações possam desfrutá-la.      Portanto, o pouco desenvolvimento no trânsito e a desconsciência da população  são importantes vetores dessa problemática. Para desconstruir esse panorama é imperativo que o Conselho Nacional de Trânsito, com os fundos garantidos por lei, crie programas como palestras que visem conscientizar sobre os graves danos causados pelos acidentes nas vias; concomitantemente, o Ministério da Educação nas escolas deve, com atividades que envolva alunos e familiares, falar por meio de professores sobre a importância da preservação,para juntos reduzirem os efeitos da poluição ambiental.