Enviada em: 30/05/2017

Segundo Benedetto Croce a violência não é força,mas fraqueza,nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma,apenas destruidora,nesse sentido,é possível afirmar que a prática do bullying desqualifica e encarece ainda mais a instituição escolar enfraquece as relações sociais e perpetua a intolerância e discriminação,nesse contexto, é necessário analisar as causas dessa problemática e suas possíveis soluções para amenizar tal quadro.         Em primeira instância, cabe pontuar que o bullying é reflexo da violência urbana que há muito tempo vigora na sociedade e afeta o ambiente escolar através do aumento no número de homicídos,assaltos,furtos,latrocínios e as principais vitimas desse tipo de crime são os adolescentes,por isso reproduzem essas ações dentro da escola,sendo assim a instituição escolar precisa reagir promovendo a cultura da paz defendida por Paulo Freire fortalecendo o convívio pacifico com as diferenças e estimulando os discentes a terem respeito e empatia pelo próximo.          Além disso,é válido ressaltar o papel da família como instrumento de prevenção para apaziguar esse mal,assim como a violência de fora contribui para a disseminação dessa prática o ambiente familiar é fundamental para agravar a situação,nesse sentido,é necessário que haja uma parceria ativa e participativa de escola e família.       Portanto,mediante,ao que foi mencionado anteriormente é crucial a tomada de providências para reverter esse quadro,uma delas seria a criação de órgãos fiscalizadores com o intuito de efetivar o cumprimento da lei 13.185, seria viável a realização de palestras educativas com o objetivo de promover uma formação cidadã na qual valorize e respeite o próximo em sua integralidade, a família pode atuar também prestando auxilio e estando presente no sentido de orientar os filhos a conviver e aceitar as diferenças do outro,por fim a midia como formadora de opinião poderia promover campanhas com a finalidade de alertar as pessoas sobre as possíveis consequências que esse mal provoca tanto nas vitimas como nos agressores