Na série norte americana ''13 Reasons Why'', a personagem Hannah Baker grava treze fitas explicando os motivos de seu suicídio, sendo o principal deles, o bullying. Assim como no seriado, muitos jovens, vítimas dessa prática, acabam pondo fim à sua vida para acabar com tanto sofrimento. No cenário brasileiro não é diferente, mesmo a lei do combate ao bullying em vigor, o assunto ainda é um tabu para muitos, se fazendo necessário encontrar outras medidas para por fim a esse obstáculo. A escola, como instituição de ensino, vai além do aprendizado de muitas disciplinas: se torna um lugar onde se aprende não só a ler e escrever, mas também a conviver em sociedade. É nesse ambiente que o aluno passa a relacionar-se com outros indivíduos de raças, culturas e classes diferentes. Dessa maneira, essas instituições devem se tornar porta de mobilização sobre o assunto, abordando em aulas a importância dessa diversidade sociocultural e ensinando a lidar com as diferenças de cada um. Apesar de praticado em ambiente escolar, o bullying deve ser mencionado no ambiente familiar. Muitas vítimas sentem medo de denunciar ou não veem espaço para desabafar sobre o que sofrem. Diante disso, os pais devem se tornar amigos de seus filhos: ter conversas diversas, participar da vida social e escolar do filho são ações que podem minimizar ou até mesmo acabar com o problema. Para mais, é nesse ambiente que os filhos criam seu caráter, sendo influenciados pelas atitudes de seus pais. Tendo em vista a persistência do bullying, é necessária a criação de outros projetos para seu combate. Partindo da frase de Nelson Mandela: “Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito e inspirar esperança onde há desespero.”, a mídia, por meio de programas ou série de televisão deve abordar o tema em questão. Através de tramas de personagens que passam pelo problema ou debates com público jovem que já passaram por essa experiência, poderá ajudar outras vítimas a superarem esse problema.