Enviada em: 31/07/2017

Segundo Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, a escola é um dos ambiente propícios na construção da ética e moral de um indivíduo, além da instituição familiar. Contudo, a experiência escolar não pode ser tão benéfica ao aluno, como o aparecimento de agressões físicas e psicológicas derivadas de um outro aluno, acarretando naquilo que conhecemos como bullying e suas particularidades, como cyberbullying, um crime cometido via internet, tão prejudicial quão o praticado pessoalmente, desencadeando problemas psicológicos tanto para vítima, como para o agressor.     Uma pesquisa intitulada O Bullying Escolar no Brasil, organizada pela Plan International, mostra que esse fenômeno ocorre em todas as camadas sociais, em escolas públicas ou particulares. Ou seja, diferentemente da classe social, essa prática está presente nas escolas, inclusive nas salas de aula, com a presença de um professor, que não age de forma adequada perante tanta crueldade, deixando crianças e adolescentes à deriva desse mal.    Essa prática é um círculo vicioso, onde o opressor e o oprimido se encontram. Numa visão mais crítica, o opressor sempre se impõe com superioridade diante do oprimido, para aliviar, talvez, um sentimento de inferioridade causado pelo mesmo contexto de bullying já sofrido. O oprimido, pode se submeter a este ciclo, aderindo-se a uma nova vítima, ou então, adquirir futuramente, o aparecimento de doenças psicológicas, como baixa auto-estima, medo, angústia e pesadelos.      Em suma, uma foma de inibir tais ações é a participação da mídia, vinculando propagandas educacionais para os demais pais e professores, com objetivo de conscientizar-los perante tais praticas existentes nas escolas. Além da mídia, a estrutura escolar, propondo atividades metodológicas entre os alunos a fim de educá-los perante ao bullying e quais ações devem-se ser tomadas para evitá-lo. Assim, resolveríamos de fato, esse mal que assola a nossa sociedade e nossas escolas.