Durante o primeiro semestre de 2017, a série americana "Thirteen Reasons Why" ganhou grande repercussão mundial por abordar como tema a prática do bullying. Nesse sentido, as consequências desse tipo de agressão podem ser irreparáveis, tanto para a vítima quanto aos que convivem com ela. Sendo assim, é necessário buscar as causas dessa prática e solucioná-la de maneira eficaz e ágil. Em primeiro plano, vale destacar, o bullying, em sua maioria, começa dentro das escolas, porém não há uma ação para identificar a ocorrência desse tipo de violência. Dessa forma, a vítima não se sente segura para denunciar, já o agressor não vê empecilho para continuar as agressões verbais ou físicas. Prova disso, é uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mencionando que cerca de 35% dos estudantes já sofreram bullying nas escolas brasileiras. Além disso, a relação entre os membros da instituição familiar é fundamental para a identificação dessas agressões. A pessoa que sofre com o bullying, apresenta sinais e comportamentos que podem ser observados dentro de casa, como o isolamento, e uma relação sólida e construtiva entre os responsáveis e a vítima pode evitar até a morte dela. A exemplo pode-se citar o massacre de Realengo, no qual o sofredor se converteu em agressor para, na sua visão, punir o seu caso, já que , segundo pessoas do seu convívio, ele sofria bullying naquela escola. Portanto, é fundamental que esse tipo de violência seja notado pela sociedade. Sendo assim, o Ministério da Educação, em parceria com ONG's voltadas para educação, deve elaborar um plano de capacitação de todos os trabalhadores das escolas, principalmente professores, para identificar o bullying em seu início, por meio de cursos práticos e ágeis que possam ser colocados em prática rapidamente, evitando maiores transtornos. Outrossim, cabe a família exercer a conversa diária com os seus membros, procurando saber do seu dia e como pode ajudar nos problemas, buscando assim uma relação confiável entre todos.