O verso de Carlos Drummond de Andrade, '' tinha uma pedra no meio do caminho'', permite uma analogia a prática de bullying na sociedade brasileira, cujos empecilhos, advindos da intolerância do outro em não aceitar o diferente apenas como uma mescla da sociedade. Nesse sentido, é de suma importância analisar seus efeitos na contemporaneidade para resolver essa problemática. Segundo o ''Site G1-Online'', um a cada 5 alunos nas escolas já praticaram alguma vez o bullying. Dado assustador, que caracteriza o lado negativo e obscuro da incompreensão e da falta de empatia pelo outro. Essa condutas malignas, têm como principais vítimas, frequentemente, pessoas com orientação sexual oposta ao do agressor, raça ou fisionomia que se contradiz ao conceito único e irracional de beleza. Além disso, convém destacar os traumas duradouros das vítimas que sofrem tais atos. Infelizmente, muitos necessitam de acompanhamento psicológico para conseguirem se reintrar na sociedade e ao convívio social, uma vez que sua diferença é alvo de ataques. Com isso, analisar esse cenário por entidades públicas é entender que as regras de convívio social não estão sendo respeitadas. Parafraseando Confúcio, '' Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer nossos erros''. Desse modo, é importante que o Governo junto a Ordem dos Advogados do Brasil, formule leis mais severas aos agressores, como multas e trabalhos voluntários periodicamente. É interessante também que o Ministério da Comunicação em parceira com a mídia promova campanhas lúdicas em comerciais e a realização de show's no intuito de combater o bullying. Por fim, o Ministério da Educação e a Secretária da Cultura devem elaborem cartilhas educativas distribuídas em escolas e locais públicos em busca da conscientização. Só assim, tratando causas e minimizando efeitos, será possível de uma vez por todas chutar essa pedra no meio do caminho em busca do progresso brasileiro.