Depois da família, a escola é o segundo grupo social em que a criança e o jovem está inserido. Nesse meio eles terão de conviver com diferentes personalidades a fim de desenvolverem suas capacidades de comunicação e escrita. Entretanto, esse ambiente que a priori é essencial para a formação do indivíduo tornou-se o local de maior ocorrência do Bullying, uma prática abusiva e assegurada por lei federal como um crime . A necessidade de serem notados pelos amigos e exercerem sobre os demais algum tipo de domínio, seja ele emocional ou físico, tem levado uma grande parcela de jovens a praticarem brincadeiras humilhantes, a perseguirem e até mesmo agredirem os colegas. Por outro lado, os que sofrem esses delitos submetem-se a uma prisão psicológica ao se fecharem para o mundo à sua volta. Ademais, baseado no estudo publicado pela Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia é possível afirmar que a vítima sofre calada na maioria dos casos, sendo oprimida a ponto de desenvolver transtornos psicóticos e em situações extremas cometer suicídio. Outro fator agravante é o conceito utilizado pela sociedade em relação à valorização de estereótipos, pois quem não se encaixa em algum dos padrões sociais torna-se motivo de piadas e discriminação. De acordo com uma matéria realizada pela revista Carta Capital, 15,6% de crianças e jovens brasileiros alegam já terem sidos humilhados por colegas por causa da aparência do corpo, cor da pele , religião e orientação sexual. Mediante a todos esses tipos de Bullying praticados pela sociedade, em sua maioria os jovens a fim de prejudicarem outros jovens, as escolas devem incluir em sua grade curricular uma matéria direcionada de forma dinâmica as crianças e jovens, com palestras e brincadeiras didáticas sobre como enfrentar o Bullying e a importância de o ver como um crime que como os demais não deve ser cometido , além disso o apoio da família é indispensável. Pois viver é saber respeitar e ser respeitado ou como já dizia George Bekeley: ''Ser é perceber e ser percebido''.