Enviada em: 12/10/2017

O bullying é um problema encontrado no mundo todo, em geral enraizado nas escolas, no qual alguns alunos são os alvos e outros os agressores. Consoante a Folha de São Paulo, 7% dos jovens sofrem bullying e 20% o praticam. Dessa forma, é possível analisar que crianças e jovens que crescem em um ambiente violento têm grandes chances de apresentarem um comportamento violento no futuro. Nesse âmbito, pode-se observar que a problemática em voga é bem mais ampla do que aparenta.   Precipuamente, é preciso analisar que há diversos tipos de bullying, seja este gerado da própria escola ao aluno, através da pressão exacerbada ou da utilização de rankings para escolher os "melhores" de uma turma, seja esse protagonizado por alunos também. Desse modo, segundo Freud, o homem é fruto do meio em que vive e, isto posto, averiguá-se que os efeitos desse cenários são a criação de homens e mulheres vingativas. À exemplo, o Massacre de Realengo em 2011, cujo precedente apontam maus tratos ao sujeito que cometeu o crime.   Ademais, a sociedade também exerce papel decisivo nessa construção diária. Visto que uma sociedade a qual perpetua o instinto de preservação -este explicado por Thomas Hobbes- vive violentando o espaço alheio a fim de estabelecer o bem estar pessoal de determinados grupos, acarretando na exclusão ou até em práticas mais violentas a pessoas que não se adequam nesse molde. Destarte, cria-se um ciclo o qual ou o sujeito se adéqua a um grupo ou sofre as consequências quase instantaneamente.   Portanto, de acordo com os argumentos supracitados, evidencia-se que os efeitos do bullying são sérios e são mascarados por ações rotineiras. Nesse sentido, cabe ao governo em parceira com a plataforma Youtube, divulgar por meio de vídeos interativos debates sobre o bullying e suas consequências, para que o público alvo, os jovens, tenham acesso e possam mudar seus comportamentos. Outrossim, cabe aos familiares debaterem sobre bullying, pois é papel da família instruir sobre assuntos de cunho social. Assim, garantir-se-á mudanças a médio prazo.