Enviada em: 14/09/2017

Ofender, agredir e humilhar são exemplos de bullying. Essa palavra relativamente nova no vocabulário brasileiro é amplamente observada em filmes infantojuvenis, como em " Meninas malvadas" ou " O diabo veste Prada" . Desse movo, percebe-se que essa violência transcende os ambientes escolares e se reflete em toda sociedade.       Primeiramente, cabe  destacar que, de acordo com Rousseau o homem nasce bom, mas é corrompido pelas relações sociais estabelecidas. Nessa perspectiva o bullying é reflexo de uma sociedade doente que firma relações onerosas entre o agredido e o agressor, sendo ambos vitimas. Já que, o agressor aprendeu social,ente que para impor sua soberania deve violentar física e/ou moralmente outro indivíduo que não partilha do seu ponto de vista. Ao propagar isso cria-se um  ciclo vicioso.       Além disso, recentemente a Netflix lançou uma série intitulada, em português, "Os 13 porquês". Essa obra retrata com seriedade os motivos que levaram uma estudante secundarista a cometer suicídio, dentre os motivos destaca-se o cyberbullying. Durante a ficção é possível identificar várias alusões ao " fato social" defendendo por Durkheim. Segundo ele, fatores externos ao Ser o levam a cometer determinadas ações como o suicídio na série. A prova disso é que após o lançamento os pedidos de ajuda aumentaram 400% de acordo com o CVV, isso mostra que o bullying ainda é um problema enraizado na sociedade.       Portanto, ações são necessárias para evitar que essa violência continue a se perpetuar. A escola, como formadora cidadã, deve instruir os servidores - através de formação continuada- para que percebam sinais de bullying entre os alunos. O conselho tutelar, deve aplicar legislações já criadas, com o objetivo de reeducar os agressores de forma efetiva. Afinal, se educarem as crianças e jovens não será necessário punir os adultos.