Enviada em: 15/09/2017

A dor da igualdade     Adotada pelas Nações Unidas desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana, trazendo em seu primeiro artigo que todos nascem livres e iguais. No Brasil, entretanto, tais garantias, muitas vezes, não são verificadas em relação ao efeito do bullying na sociedade, um ato que traz consequências e que ainda é presente, em alto crescimento na esfera brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas dessa problemática em nosso país.       De acordo com a Lei 13.227/2016, 7 de abril é o dia nacional de combate ao bullying e a violência na escola. Isto, devido a chacina ocorrida em 2011, em Realengo - Rio de Janeiro. A instituição escolar é o maior alvo, logo, havendo a diversidade de pessoas com diferentes etnias, características físicas, entre outros fatores, no mesmo local; onde quem foge do padrão acaba sendo vítima de piada, ofensa e agressão. Conforme o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), aproximadamente, 1 em cada 10 estudantes é vítima, frequentemente, desta opressão. Em virtude, destaca-se que o preconceito afeta diretamente na saúde mental  de quem é agredido fisicamente, ora verbalmente.        Outrossim, é a influência da internet, a qual gera o cyberbullying: agressão, perseguição virtual que é tão grave, quanto a presencial.  A taxa de suicídio aumentou 10% em 12 anos (2014-2002), segundo os dados do SIM (Sistema de Informações de Mortalidade), os jovens estão ficando depressivos, ansiosos, com baixa auto estima, ocasionando a própria morte, apenas pela razão de serem diferentes de todos aqueles que os agridem. Porém, essa ação está presente em todos os lugares desde a família ao emprego, e há indícios desde os séculos passados, por exemplo, os nazistas que odiavam os judeus (por conta da religião) e durante a segunda guerra mundial mataram, cerca de 6 milhões.        É necessário, portanto, que o poder legislativo crie leis visando estabelecer que cada instituição de ensino tenha um psicólogo, no sentido de que a vítima tenha a quem recorrer de forma imediata, preservando a saúde psicológica desta pessoa. Além disso, cabe ao ministério da educação em parceria com a mídia (especificamente, a TV e a internet), fomentar campanhas informativas e influenciadoras que empoderem os mártires, a fim de que os tais procurem auxílio. Uma vez que está declarado universalmente, no primeiro artigo que deve-se agir com o outro em espírito de fraternidade e que todos são análogos.