Segundo o dicionário online da língua Portuguesa Dicio, Bullying é uma forma de violência, seja ela verbal ou física, que acontece de modo repetitivo e persistente, à um ou mais colegas. A questão vem tomando espaço nas mídias, após o Massacre de Realengo em abril de 2011, e recentemente o caso em Goiás, em que um jovem matou dois de seus colegas por sofrer Bullying. A problemática gera impactos nocivos a sociedade brasileira e medidas afirmativas devem ser tomadas. De acordo com pesquisa realizada em 2014, a maior parte dessas situações, ocorrem nas escolas e universidades, entre as pessoas mais afetadas, se observa que 35% são homossexuais, 33% são pessoas negras e 13% são nordestinos. As consequências dessas ações na sociedade brasileira, são graves, a depressão, a baixa autoestima, a violência e até o suicídio, que foi tema da série 13 Reasons Why da Netflix, em que uma jovem que sofria Bullying na escola cometeu suicídio, passam a fazer parte da vida dos jovens. Ademais, a falta de educação, diálogo e percepção da parte dos pais, não cooperam para a solução do problema, muitos pais estão mais ausentes e até desinteressados da vida particular, emocional e educacional dos seus filhos. Assim como, a falta desse acompanhamento pessoal, pelos professores e outros profissionais da educação, contribuem para o crescimento do bullying nas escolas, fato até retratado em um jogo eletrônico feito pela Rockstar Games para Playstation 2, chamado de "Bully", em que um jovem tem que “sobreviver” aos valentões da escola e aos professores autoritários, o jogo foi proibido de ser comercializado no estado do Rio Grande do Sul, por ser nocivo a formação de crianças e adolescentes. Diante dos fatos supracitados, é necessária uma atuação maior dos pais e da família na educação e na vida dos seus filhos, por meio do diálogo dentro de casa, buscando conhecer os problemas que seus filhos estão enfrentando e uma maior participação nas reuniões escolares, a fim de identificar e neutralizar tais problemas. Some-se a isso, os professores e profissionais da educação, buscar identificar situações de Bullying além dos horários de aula e promover também o diálogo com seus alunos sobre a problemática, com o objetivo de sanar essas questões nas escolas, pois “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, como já disse Immanuel Kant.