Enviada em: 19/09/2017

Preconceito,exclusão,massacre.Essas são situações cada vez comuns na sociedade e que evidenciam um grave problema: a prática do bullying. Caracterizado por ações agressivas,constantes e imotivadas, esse hábito tem se tornado cada vez mais comum no Brasil.Diante disso, dois aspectos devem ser considerados:a falta de seriedade com que o assunto é tratado nas escolas e as consequências disso externamente.        O ambiente escolar é,sem dúvidas, onde se cria o costume a cultura preconceituosa.Desde cedo as crianças são induzidas a excluir os "diferentes",tanto que um em cada três jovens de quatorze anos diz já ter sido vítima de bullying, segundo pesquisa do Instituto Nacional de Geografia Estatística.Os educadores acabam, por muitas vezes, relativizando as práticas, considerando a pouca idade dos envolvidos.Contudo, aqueles que sofrem com a mazela podem acabar tendo sérios transtornos psicológicos como depressão, chegando até ao suicídio em casos mais extremos.      Com isso,a sociedade se torna um reflexo da sala de aula.A inferiorização de determinados grupos ocorre mesmo na fase adulta, o que acaba levando pessoas à perda de emprego,amizade ou autoestima.A sensação de impunidade dos agressores acaba criando um ciclo opressor, que acentua a gravidade dos atos e coloca os agredidos em estado de constante humilhação.              Analisando o exposto, é necessário que a escola exerça seu papel educador, instruindo as crianças a tratar seus semelhantes com respeito e igualdade, bem como punindo aqueles que não o façam, repudiando assim o preconceito desde os primeiros anos de vida.Outrossim é a criação por parte do Ministério da Justiça,como medida paliativa, de leis que combatam a discriminação entre os adultos,condenando severamente os agressores.Dessa forma, cria-se uma sociedade com uma diferente corrente de pensamento, possibilitando o mútuo respeito e tratamento igualitário entre os cidadãos.