Enviada em: 18/09/2017

No dia 7 de abril, é o dia do combate ao bullying e à violência nas escolas. O bullying é um fenômeno completo que envolve três tipos de participantes: agressor, vítima e espectador. Dessa forma, é válido ressaltar que a maioria desse tipo de violência física ou psicológica - bullying - tem a ocorrência no âmbito escolar. É lastimável, que algumas escolas e pais, considerem essa realidade normal, pois, muitos viveram isso e não veem como problema. É fundamental, comprovar essa ideologia explicitando a tragédia ocorrida em Realengo, no ano de 2011, na escola Municipal Tasso de Silveira, onde o atirador Wellington de Menezes de Oliveira, matou doze alunos, com o intuito de se vingar das violências sofridas no seu tempo de escola, e logo após ao massacre ele cometeu o suicídio. Ademais faz-se necessário citar que, a escola pode ser um ambiente hostil para as crianças e os adolescentes, não somente pelas notas vermelhas, mas, pelas relações interpessoais negativas (intimidação, assédio, humilhação) que ocorrem com colegas e até mesmo com professores e funcionários. Além disso, é imprescindível destacar que esses estudantes agressores tendem a ser populares nos anos escolares iniciais e, por serem admirados, têm uma boa autoestima. Parafraseandro com John Locke, ''O ser humano é como uma tela em branco, que é preenchida por experiências e influências.'', com base nisso, pode-se levar em consideração que as práticas adotadas pelos jovens que praticam o bullying, tem origem no cotidiano de sua família, em discussões, desentendimentos entre outros. Fica notório, que o Ministério da Educação por meio de suas Secretarias, deve, para amenizar essa realidade, implantar palestras nas escolas voltadas aos pais, com o intuito de uma junção escola e família para identificar vítimas e agressores e oportunizar orientação específica para cada grupo. A mídia em parceria com o Estado para viabilizar essas ações por meio de campanhas educativas e também incentivos fiscais a empresas que tratem o tema.