Muito se debate, hoje em dia, sobre o bullying uma vez que acarreta efeitos drásticos como baixo rendimento escolar, depressão, transtornos alimentares e até mesmo o suicídio. É importante salientar que sua ocorrência se dá frequentemente pelo desvio de padrão atrelado ao consumismo imposto pelo sistema capitalista. Diante desse contexto, faz-se necessário o debate do assunto a fim de combate-lo Em primeiro lugar, cabe citar a gordofobia como forma de bullying, que gera transtornos alimentares em pessoas cujo o objetivo é alcançar o protótipo determinado pela indústria de beleza. De acordo com o Dr. Dráuzio Varella, essa busca incessante pela sua inserção na norma, faz com que mediante frustração seu quadro se agrave em depressão. Tal situação, constata os efeitos violentos do bullying. Outra preocupação constante, é o consumismo que faz com que as pessoas se contagiem mais pelo ter que pelo ser. De acordo com o psicólogo Steve Biddulph, os pais estão sempre com pressa a fim de trabalhar para obter dinheiro rapidamente para poder consumir, isso faz com que não reservem tempo para debater o assunto com seus filhos. Ainda convém citar o filme norte-americano Preciosa, ele relata a história de uma garota que sofria bullying em casa, sua mãe a chamava constantemente de gorda e isso afetava seu rendimento escolar. Dessa forma, é perceptível o fato dessa violência ocorrer além do ambiente de aprendizagem e como ela o afeta. É imprescindível, portanto, a modificação na concepção da sociedade frente aos padrões. Para isso, faz-se necessária a ação da mídia para divulgar a elaboração das emissoras de TV, de novelas e mini séries que abordem o assunto de forma ampla e colocam personagens diversificados como protagonistas. Além disso, desde que não seja os familiares autores da violência, faz-se importante seu trabalho com o resgaste de diálogos a fim de ensinar seus filhos a aceitar as diferenças. Somente assim, será possível o combate às decorrências já citadas.