Enviada em: 22/09/2017

Bullyng, definição do ato de agredir, humilhar e constranger pessoas, repetidamente, por suas características, sejam elas, físicas, gêneros, opções sexuais, classes sociais, étnicas, culturais e religiosas. O seu principal ponto negativo é o dano psicológico causado a esses indivíduos, entretanto as discussões acerca desse assunto pelo mundo afora contribuem no combate à prática do mesmo. Dito isso, o que define a redução ou até mesmo a extinção do problema é a forma com que a sociedade encara e trata a temática.  Dentre inúmeros danos causados pelo terror do bullyng, o transtorno psicológico é o maior dentre eles. Aponta-se que a depressão é responsável, em grande parte, pelo suicídio, seguido, pela automutilação, pelo desenvolvimento de doenças mentais, e pelo abuso de álcool e drogas entre jovens. Veicula-se na internet o caso do garoto norte-americano de apenas 12 anos que, após uma série de humilhações sofridas na escola, tirou a própria vida por enforcamento. Logo, casos como esse reforçam a ideia de que o bullyng não pode ser considerado uma brincadeira entre amigos ou uma coisa sem importância.   Segundo a doutrina filosófica de Kant, a educação é o melhor caminho para formação do indivíduo. Partindo dessa premissa, entende-se que os diálogos que tem ocorrido em instituições de ensino a nível mundial tem colocado em evidência um assunto antes considerado coisa banal, identificando quando a brincadeira passa a ser a humilhação que gera a violência. Desse modo tem encorajado as vitimas a não se calarem e mudado a ideia de possíveis agressores.   Sendo assim, faz-se necessário que o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde se aliem no combate ao bullyng, intensificando palestras em instituições de ensino através da distribuição de folhetos explicativos, propagandas que falem sobre o assunto em veículos de comunicação e que promovam maiores investimentos no acesso das vítimas à profissionais como psicólogos e psiquiatras.