Enviada em: 26/09/2017

A série de televisão Everybody Hates Chris tem como objetivo principal retratar ironicamente a adolescência de Chris Rock. No entanto, ela também mostra - através de seu personagem principal - a triste realidade de muitos estudantes que sofrem com o bullying. Por isso, é necessário eliminar o quanto antes essa mazela, para que histórias de vida como a do ator estadunidense não voltem a se repetir. Antes de tudo, é importante analisar como a vítima do bullying é afetada. Newton já dizia "Para toda ação existe uma reação". Quando aplicamos essa máxima a atos discriminatórios, o resultado é claro: problemas psicológicos e de convivência. Nesse contexto, o indivíduo fica a mercê de pensamentos autodestrutivos e violentos. Além de sofrer violência do opressor, a vítima do bullying - psicologicamente afetada - também se encontra na mira de um crescente problema de saúde: o suicídio. Segundo dados do IBGE, dois em cada dez estudantes já praticaram algum tipo de intolerância. Tal prática influencia seriamente nas atitudes da pessoa afetada, visto que ela - que se encontra isolada socialmente - vê a autodestruição como única forma de escapar dessa realidade. Fica claro, portanto, que devemos extinguir esse problema social, para que ele não se perpetue. A mídia deve através de obras de ficção engajar a temática do suicídio na sociedade, promovendo debates e quebrando o tabu que cerca esse tema. Assim como o governo deve contratar psicopedagogos para as escolas, para que possam identificar e coibir a prática do bullying, além de dar auxílio psicológico a vítima. Talvez assim, séries como Everybody Hates Chris não precisem relatar casos de violência escolar como história de vida.