Enviada em: 28/09/2017

No livro "Os 13 Porquês", uma jovem conta os 13 motivos que a levaram a cometer suicídio, entre esses motivos destaca-se o bullying (termo da língua inglesa que se refere a atitudes agressivas contra outra pessoa). No Brasil, já é notório que o bullying afeta psicologicamente tanto a vítima quanto o agressor, e que a educação ( ou a falta dela) influencia na prática do bullying.   No dia 7 de abril de 2011, Wellington Menezes, que segundo relatos de ex colegas sofria bullying quando era adolescente na escola, invadiu uma escola armado e disparou contra alunos, matando doze pessoas e cometendo suícidio depois, mostrando o quanto o bullying afeta o psicológico da vítima. Porém, o agressor também sofre, a diretora educacional Karyna Bullbareli afirmou que muitas vezes os agressores expressam fragilidade emocional e alto nível de sofrimento psíquico, demonstrando que somente punir o responsável pelo problema não ajuda a acabar com a situação.   Sendo assim, a visão determinista do filosofo inglês Immanuel Kant que afirmou que o homem é aquilo que a educação faz dele, se aplica a tal situação, já que o agressor na maioria das vezes, não recebe uma educação que o ensine a respeitar, como também afirmava o pedagogo e filosofo Paulo Freire, que falava em uma "cultura de paz" evidenciando o papel da edução na exposição de injustiças, incentivando a tolerância e a convivência com o diferente, sendo a educação a melhor arma contra o bullying.  Portanto, medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Cabe ao Ministério da Saúde oferecer consultas psicologicas e psiquiatras em postos de saúde e hospitais, para as vítimas e os agressores, para assim diminuir o sofrimento e auxiliar os agressores a pararem com essa prática, e para intensificar ainda mais, cabe ao Ministério da Educação realizar palestras em escolas, faculdades, empresas e auditórios de amplo acesso à população para gerar debates e trazer informações sobre o tema afim de incentivar a poulação à respeitar e tolerar as diferenças.