O atentado de 20 de abril de 199 à uma escola em Columbine, nos EUA, deixou mais de 50 feridos e 15 mortos. O acontecimento foi um marco na história e levantou debates a cerca do ocorrido que repercutem até hoje nos jornais e documentários. Os assassinos eram estudantes da instituição onde tudo aconteceu, eles fizeram vídeos antes de bombardear os jovens com armas automáticas e bombas de fabricação caseira. Os criminosos alegaram que o que os levou a cometer tal atrocidade foi o fato deles serem zombados, excluídos, humilhados... Atualmente esse cenário de preconceito tem afetado diretamente o desenvolvimento social das vítimas, as tornando pessoas solitárias e muitas vezes depressivas. A escola tem o papel fundamental na construção do indivíduo, deve integrar os alunos e ensinar a todos os princípios éticos, embora essa virtude seja instruída pelos pais é no meio escolar que existe a socialização entre os estudantes, devido a esse motivo é inadmissível que atos violentos sejam aceitos nesse âmbito. Cabe ao Ministério da Educação fornecer as escolas suporte para minimizar as consequências do bullying na vida das vítimas de opressão. Os diretores e professores não podem fazer vista grossa aos acontecimentos que denunciam tal violência. Além de punir os agressores o ideal é encaminhar os mesmos para que sejam consultados por um psicólogo a fim de serem ouvidos e compreendidos por profissionais da área que possam instruí-los. Os pais também tem um papel fundamental na vida dos jovens, é essencial que haja um diálogo aberto para que o problema não seja estendido a ponto de ser irreversível recuperar a autoconfiança daquele que foi minorizado. Como dizia Hellen Keller, " O resultado mais sublime da educação é a tolerância". É preciso que todos saibam lidar com as diferenças, apenas quando houver respeito mútuo haverá paz.