Enviada em: 11/10/2017

De acordo com os jogos virtuais da atualidade, agredir e matar pessoas não é crime, mas sim partes de uma missão secreta que deve ser cumprida em prol de uma recompensa. Esse tipo de situação pode representar problemas à nação brasileira, pois indivíduos, principalmente jovens, podem reproduzir o que viram em jogos de violência. Cabe, então, analisar de que forma programas e games violentos influenciam o comportamento individual, como também discutir possíveis soluções.    Em primeiro lugar, convém lembrar quais são as causas e consequências do frequente contato com imagens agressivas. Uma considerável parcela da população tende a cobiçar jogos e filmes de lutas com heróis, como Os Vingadores, pois apresentam grandes histórias de verossimilhança interna, se distanciando da realidade. Entretanto, quando a visualização de cenas de agressão torna-se um vício, o cidadão tende a perder a empatia, praticar bullying  e sofrer uma subversão de valores, pois o constante contato com imagens de hostilidade o fazem pensar que agressões, que antes eram vistas como erradas, sejam situações normais e cotidianas.    Porém, há quem diga que o correto a ser feito seria proibir filmes e games  de agressão, contudo, tomar essa atitude seria tirania. O indivíduo não pode perder o direito de escolha, mesmo que certas escolhas sejam prejudiciais ao cidadão, pois a liberdade de escolha é, segundo vários pensadores iluministas, uma lei natural absoluta e inalienável que não pode ser negada por qualquer pessoa ou Estado.   Fica nítido, portanto, a existência de problemas acerca da influência comportamental de jogos virtuais de violência, todavia, tais problemas podem ser resolvidos desde que a sociedade tome as decisões cabíveis. O correto a ser feito não é utilizar uma lei a fim de proibir algo, pois seria censura, mas sim educar os cidadãos, através da Família e Escola, de que o frequente contato com games violentos podem trazer consequências irreversíveis, como: aumento do bullying, violência e intolerância, e que se o indivíduo, mesmo após todos os avisos, insistir em usufruir de games hostis, o efeito de seus atos será de responsabilidade única e intransferível do cidadão.