Enviada em: 19/10/2017

Traços étnicos, gênero, opção sexual e origem cultural são alguns dos motivos que, apesar de serem características naturais frente a diversidade humana, são utilizados para a prática bolinadora. Esse tipo de violência é caracterizado pela a agressão verbal ou física de forma contínua, promovendo, então, consequências consideráveis nos indivíduos vitimados e na sociedade que ele compõe.    Primeiramente, é indubitável que o bullying afeta psicologicamente a vítima. Isso se dá porque o indivíduo que sofre a agressão absorve-a para si, convivendo com pensamentos adversos que, a longo prazo, causarão enfermidades de teor psicológico. Por conseguinte, doenças como a síndrome do pânico e a depressão desenvolvem-se no sofredor de tal perversidade, podendo evoluir, até mesmo, para casos de suicídio.    Conquanto, a bolinagem pode acarretar condições adversas de teor psíquico em quem é acometido pela própria. Isso ocorre no momento em que as intimidações são tão graves que moldam o inconsciente do sofrente, de forma que ele desenvolva pensamentos de ódio e vingança. Isto posto, o agente vitimado torna-se um potencial perigo, podendo cometer atentados e outros crimes contra a vida de indivíduos inocentes.    Pode-se perceber, portanto, que o bullying é um obstáculo para o bem estar social e deve ser aniquilado. Para que essa erradicação seja possível, é preciso que a escola, através de uma equipe multidisciplinar, composta de professores, psicólogos e psicopedagogos, aborde o tema de forma contínua, a partir de oficinas, debates, fóruns e feiras para pais e alunos, de modo a sensibilizá-los das decorrências adversas que a bolinagem pode promover e a importância da sua redução à curto prazo e erradicação à longo prazo, tanto no âmbito escolar, quanto no familiar.