Enviada em: 20/10/2017

Segundo a teoria da tabula rasa de John Locke, "o ser humano é como uma tela em branco que é preenchida por experiências e influências". Com base nisso pode-se ter a dimensão de o quanto e bullying é nocivo a sociedade, principalmente a aqueles em formação. A ansiedade, o medo, insegurança e violência passam a fazer parte da formação dos jovens, assim a discussão sobre o tema deve ser valorizada e protagonizada pela família e escola. Em primeiro lugar, vale lembrar que mesmo 52% dos alunos terem afirmado já ter sofrido bullying segundo pesquisa do IBGE em 2012, a verdadeira preocupação só chegou as instituições de ensino em 2016, ano em que a prevenção e o combate à prática virou lei no país. Isso mostra não só um despreparo das escolar mas também uma negligência do espaço que deveria educar o aluno para viver no coletivo. Há porém, outro agente muito importante nessa luta: A família. Apesar de acontecerem, em sua maioria, dentro das escolas, os casos de bullying também podem ser combatidos com a ajuda dos responsáveis. Se o homem é um reflexo de suas experiências, uma família agressiva e negligente será replicada pelo jovem em ambiente escolar. Além disso o ambiente deve ser de compreensão e não de repulsa, para evitar que os problemas da rua se agravem. Por tudo isso, fica claro a necessidade de se discutir a questão e o papel da escola e dos responsáveis nessa luta. Em primeiro lugar o poder público criador da lei de combate pode fiscalizar as instituições e fazer valer o que está escrito no Diario Oficial, contratando inclusive, mais psicólogos para os colégios e fornecendo treinamentos. A escola por sua vez, deve convidar os pais ao debate com palestras e reuniões em grupo, mostrando seu papel nessa prevenção. Afinal, de acordo com o ativista Nelson Mandela a educaçâo è a maior arma que se pode usar para mudar o mundo.