Enviada em: 21/10/2017

Apesar de ter recebido o status de crime e foco apenas atualmente, o bullying ,um conjunto de agressões físicas ou verbais contra um ou mais indivíduos, já existia à séculos dentro das escolas do século XVIII e XIX. Todavia, esse comportamento era considerado "natural", e inerente do ser humano. Contudo, práticas como o bullying devem ser repudiadas pela sociedade atual, visando combater as "raízes" que formam aquele que pratica o bullying, que surge em suma maioria por visões arcaicas de indivíduos diferentes, e por padrões que não podem ser atingido por toda a população.       A princípio, deve-se pensar que o bullying surge por meio de raízes históricas e pensamentos passados que não se encaixam na sociedade atual. Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, o período atual é compreendido como "modernidade líquida", na qual os valores da sociedade entram em constante transformação. Nesse contexto, existem muitos indivíduos que não conseguem se adaptar aos novos valores da sociedade, ou até mesmo tolerá-los, e, acabam utilizando do bullying para não aceitar as novas formas da sociedade. Entretanto, apesar de servir como mecanismo de defesa pelos indivíduos "conservadores", o bullying não deve ser tolerado na atualidade, por causa dos metodos utilizados pelos agressores.       Além disso, cabe ressaltar que o bullying também é criado pela própria sociedade,  na qual essa cria padrões que nem todos são capazes de se encaixar. De acordo com o sociólogo alemão Theodor Adorno, a mídia cria certos esterótipos que tiram a liberdade de pensamento das pessoas, forçando imagens preconceituosas em suas mentes. Na sociedade atual, isso é aplicado em relação a certo grupo de indivíduos, como em pessoas que estão acima do peso ou cidadãos homossexuais, que sofrem bullying por serem diferentes do padrão proposto, e, forçado pela mídia.       Infere-se, portanto, que a sociedade em geral deve repudiar o bullying e tentar suprimi-lo. Sendo assim, cabe ao Governo criar medidas que enfraqueçam essa ação, criando punições mais severas ,e , montando campanhas de denuncias, utilizando de cartazes, panfletos e outros recursos midiáticos. Ademais, cabe à mídia ampliar a diversidade de seus programas, buscando inserir grupos de pessoas excluídos pela sociedade em seus programas, evitando a imagem preconceituosa antes proposta por essa. Outrossim, o Ministério da Educação deve inserir a diversidade no conjunto educacional brasileiro, inserindo em aulas do ensino fundamental temas como; homossexualidade, obesidade, regionalidade, entre outros. Assim, será possível formar cidadãos que respeitam o próximo independente da conjuntura.