Enviada em: 29/09/2018

A celeuma sobre o papel das redes sociais nas discussões político eleitorais vem hodiernamente tomando espaço na sociedade. Se por um lado ela pode ser usada com o fito de trazer à tona informações relevantes acerca do candidato e toda a conjuntura política, há, não obstante, a possibilidade de ser usada para grassar notícias falsas – os chamados fake news.      A priori, é preciso salientar que as redes sociais proporcionam, além da interação humana mesmo à distância, a disseminação de quaisquer informações de modo fácil e rápido. Por isso, tem-se esta como um meio de comunicação eficaz no que tange à possibilidade de propagar assuntos relevantes acerca das eleições, podendo ajudar, inclusive, aquele eleitor indeciso a encontrar um candidato que se aproxime do seu modo de pensar.      Não obstante, como já ponderou o Professor Pierluigi Piazzi, “tudo aquilo que pode ser usado por qualquer um tende a ser usado de forma deturpada”. Diante disso, o que tem se observado, infelizmente, é a disseminação de assuntos falsos com o fito de denegrir a imagem dos candidatos e partidos políticos através de informações manipuladas. Por conseguinte, esse fato nefasto corrobora para que aquele eleitor menos atento às questões eleitorais acabe sendo influenciado pela promiscuidade da informação e crie, pois, pensamentos anacrônicos/deturpados acerca da política, fazendo com que este exerça seu voto de forma precipitada.       Destarte, os meios de comunicação em massa – Facebook, Whats app –, juntamente com o Ministério Público precisam estancar a produção de fake news, a saber, punindo exemplarmente quem o faz e dissemina; outrossim, a adoção da "data analytics" como uma ferramente de extensão por parte das próprias redes sociais é uma alternativa premente, uma vez que essa já é capaz de analisar a informação através do link e dizer se é de fonte confiável ou não. Somente após essa análise, e sendo o site confiável, a informação poderia ser compartilhada.