Enviada em: 02/10/2018

O processo de globalização do século XXI impulsionou o acesso irrestrito a informações sejam elas verdadeiras ou não. De maneira análoga, no Brasil, o poder comunicativo, advindo de um mundo globalizado, leva usuários das redes sociais a confiar em qualquer notícia política. Com isso, ao invés de auxiliar o eleitorado a mídia os tornam mais vulneráveis e dá voz aos partidos com maior poderio econômico .          Em primeiro lugar, visualizar o fabebook, twitter e até whatsapp tomou conta de rotina dos brasileiros. Prova disso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatística-IBGE-, é notado pelos 100 milhões de usuários conectados a essas redes, só no Brasil, os quais afirmam que são elas as principais fontes de notícias. Nesse contexto, não há dúvida de que os candidatos a eleição usam essa ferramenta para manipular o eleitor a votar sem pensar muito, seja por veicular fake news difamando os concorrentes ou pela compra de voto desses eleitores.         Ademais, nas eleições se tornou livre a publicação de campanhas e discursos pagos para atingir um grande público. Fato notório até no horário eleitoral televisivo, no qual candidatos tem maior tempo se possuir dinheiro para custear espaços de fala. Além disso, nas redes sociais são patrocinadas campanhas para impossibilitar os cidadãos a visualizar postagens dos concorrentes, pagando caro para dominar uma parcela da população. Nessa perspectiva é difícil votar de modo juntos e consciente.         Portanto, é preciso mudar esse cenário. Assim, compete ao eleitorado pesquisar em diversas mídias, como o jornal independente, o plano de governo de cada candidato, usando ainda as redes sociais de modo consciente a fim de não compartilhar fake news, denunciando-as ao visualizar e assim estudando o candidato possa escolher o que melhor irá representar o território. Outrossim, cabe o Tribunal Regional Eleitoral, fiscalizar as campanhas eleitorais sendo vedada manobras de manipulação para que assim as eleições possam ser transparentes de modo que  amplifiquem a democracia brasileira.