Redes políticas Com o desenvolvimento da tecnologia e o advento da internet, a comunicação entre as pessoas tornou-se simples e acessível à maior parte da população. Nesse cenário, destacam-se as redes sociais, onde a interação diferentes pessoas permite discutir assuntos como política e atualidades, por exemplo. A princípio, as questões políticas restringiam-se à ambientes físicos e programas de rádio e televisão. Porém, com o aparecimento das redes sociais, na década de 1990, e seu posterior crescimento em popularidade, tais assuntos ganharam um novo espaço aberto à discussão e propagação de ideias. Nesse contexto, as redes sociais constituem poderosas armas políticas, utilizadas tanto pelos governantes, a fim de granjear votos e apoio político, como pelos cidadãos, no sentido de propagarem seus ideais. Todavia, devido à influência que exercem atualmente, as redes sociais tornaram-se alvo da manipulação política. Nelas, partidos e governos atuam disseminando notícias falsas e silenciando seus opositores. Tais atitudes constituem um risco para a democracia, pois influenciam erroneamente as pessoas menos informadas. De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, partidos políticos em 48 países já gastaram cerca de 1,85 bilhão de reais para consolidar sua presença nas redes sociais. Assim sendo, visando sanar os problemas expostos acima, medidas são necessárias. Cabe ao Governo Federal instituir políticas de penalização aos meios midiáticos que propagarem notícias falsas a fim de alcançarem maior visibilidade. Cabe, ainda, às instituições de ensino orientar os estudantes de modo a verificar a veracidade de uma notícia e incentivar a formação de um senso crítico a respeito do assunto. Dessa forma, as redes sociais poderão coexistir com a política de forma harmoniosa.