Enviada em: 22/10/2018

Na Era Vargas, o rádio era o meio de comunicação político e social, hoje, são as redes sociais. Com a ascensão da internet, simplificou-se a inclusão de pessoas no contexto político, e também, a propagação das propostas de governo dos candidatos. Contudo, há muitas informações divulgadas em ano eleitoral que não condizem com a verdade, seja para manipular, seja para difamar o opositor.   Consoante ao sociólogo Bauman, no livro "Modernidade Líquida", a busca pelo atual se faz com agilidade, sem se preocupar com o embasamento do assunto em questão. Tal ideia é vista na ação e velocidade com que se é propagada uma notícia sem se atentar com a solidez, o que é perceptível nas redes sociais ao visualizar notas a respeito das eleições. Posto isto, a manipulação é facilmente vista, visto que, a população não se dispõe a pesquisar e prontamente absorve a noticia como verdade.    Não obstante, sabendo que grande parte das discussões politicas ocorrem nas redes sociais, as "Fake News" e a leviandade com que são  tratadas mostram a falta de ética que, segundo Aristóteles, propõe o uso correto da razão e da boa conduta. Pontua-se os casos que discorrem a respeito de noticias que distorcem ou difamam um candidato. A internet tem grande impacto na sociedade e, é uma ferramenta que pode esclarecer tanto quando ilusionar o eleitor.   Por conseguinte, faz-se necessário a atuação da Policia Federal, para investigar as noticias falsas a fim de localizar sua origem e autor. Em conjunto, é primordial a ação do Poder Legislativo na elaboração de leis e penalidades para que o responsável seja devidamente punido por propagar relatos sem veracidade. Além disto, o Governo vigente em parceria com mídias televisivas e internet, devem elaborar propagandas informativos a fim de orientar o eleitor a averiguar todo conteúdo recebido ou visualizado antes de divulgá-lo. E assim, obter uma eleição mais ética e uma população mais esclarecida.