Na Grécia Antiga, cidadãos se reuniam na ágora, praça pública, para discutirem sobre a vida na Pólis,cidades-estado. Hodiernamente,no Brasil, observa-se a reunião de pessoas nas "praças virtuais", as redes sociais, para dialogarem sobre questões politicas. Desse modo, torna-se indubitável que elas possuem extrema importância nas eleições de 2018, visto que elas tornaram a população mais engajada nesses assuntos. A música Televisão, dos Titãs, retrata a alienação e dialoga dessa forma com o Mito da Caverna de Platão, o que é possível se verificar na frase "A luz do sol me incomoda, então, deixo a cortina fechada". A luz é a filosofia, o amor pela busca do sabedoria, e ao fechar as cortinas o eu-lirico permanece no mundo das sombras, da alienação. Nas redes sociais, isso também acontece, principalmente devido a três fatores: O efeito bolha que faz os internautas terem acesso a informações parecidas com as que se identificam; As "fake news", que são informações mentirosas e, geralmente, são compartilhadas pelas pessoas sem se verificar a veracidade; E as informações sensacionalistas, que tem mais o intuito de chamar a atenção que informar e, portanto, costumam ser superficiais. Esses elementos são problemas graves quando se trata das discussões politicas nas rede sociais, pois são impulsionadores de de discursos de ódio e da polarização de opiniões, tornando o diálogo improdutivo. Ademais, outra questão que prejudica a comunicação nas praças virtuais é o bombardeamento de informações, o que dificulta a busca pela verdade e, consequentemente, afeta as questões politicas a serem discutidas. No entanto, mesmo diante de adversidades, as redes sociais não perdem importância e continuam afetando a democracia brasileira direta e indiretamente. Consequentemente, torna-se necessário que brasileiros aprendam maneiras de burlar esses obstáculos para exercerem seu direito a voto de maneira plena. Destarte, medidas são necessárias para a resolução desses impasses. Desse modo, o Ministério da Educação deve promover o senso crítico de estudantes, por meio de palestras, adequadas de acordo com cada faixa etária, ministradas por sociólogos, filósofos, publicitários e especialistas no estudo das "Fake News", contratados por meio de subsídio estatal. Concomitantemente, a mídia televisiva tem que fomentar a identificação de noticias falsas por meio de debates, além demonstrar maneiras de se escapar do efeito bolha das redes sociais para que as pessoas conheçam diversos pontos de vistas antes de formarem uma opinião.E, por fim, a Policia Federal, por meio de campanhas midiáticas, deve incentivar as denúncias de "Fake News", e fazer uso da tecnologia, para punir pessoas que querem manipular as eleições. Do contrário, o Brasil permanecerá deitado eternamente em berço esplêndido.