Enviada em: 28/10/2018

É de conhecimento geral que A Constituição Federal promulgada em 1988 assegura aos brasileiros o direito à votar e à ser votado a fim de garantir à participação da população no sistema político. Nessa lógica, o destaque adquirido pelas redes sociais nas eleições 2018 precisam ser observados com precaução devido as influências exercidas por elas. Diante disso, convém analisar os principais aspectos sobre essa temática na atualidade.      A princípio, o mundo digital contribui para o aumento, considerável, do engajamento popular no cenário político. Dessa maneira, segundo o jornal O Globo, elevou-se também a propagação de ódio àqueles que pensam diferente, de modo a representar um risco maior às minorias já reprimidas socialmente. Sendo assim, vale ressaltar a incapacidade de inúmeros indivíduos em lidar com a pluralidade de ideias do ambiente democrático.        Outrossim, o bombardeamento de informações pelas novas mídias eletrônicas acabam por dificultar o reconhecimento das notícias falsas, as quais interferem nas escolhas dos candidatos que são vítimas delas. Nesse sentido, o pensamento do sociólogo polonês Bauman torna-se relevante, já que ele classifica as redes sociais como úteis, no entanto, repletas de armadilhas. Logo, conforme o ideal dele, é inaceitável a quantidade de usuários desses veículos de informação que ainda acreditam na notícias ali publicadas sem questionar a veracidade.     Dessa forma, para que essas tecnologias não continuem a ser utilizadas de forma errônea, o Ministério da Educação deve, por meio de parceiras com os municípios, investir na criação de palestras ministradas por sociólogos e jornalistas a respeito da importância do uso moderado desses novos meios de comunicação, as quais serão realizadas em espaços públicos fornecidos pelas prefeituras. Espera-se, com isso, reduzir os impactos negativos dessas ferramentas às eleições. Ressalta-se essa importância uma vez que segundo Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo."