Rede Social é uma teia de relações entre pessoas que fazem parte de um grupo, além disso, facilita a interação apresentando facilidade de compartilhamento de informações, conhecimento e interesse entre elas. Entretanto, a rede social virou um palco de disseminação de boatos, mentiras, manobras políticas com o intuito de manipular, controlar, desconstruir as opiniões e contextos, como também, beneficiar aqueles que propagam notícias, como presenciamos nas eleições para presidência nos últimos anos. No século XVIII na França existia jornais de boatos chamados Canards, usados como manobras politicas para derrubar, caluniar padres e pessoas. Retomando para os dias atuais na década de 90 surge o fenômeno da internet facilitando a conexão entre pessoas e o aprimoramento de novas tecnologias, que transformou qualquer ser humano num criador e propagador de Fake News, boatos, rumores, disseminados nas redes sociais, por um lado, sempre vai ter pessoas dispostas a divulgar mundo a fora sem ao menos pesquisar, duvidar se a notícia é verdadeira ou falsa. Com o avanço da internet e o investimento em aplicativos como Instagram, Twitter, Facebook, a configuração da sociedade mudou. Segundo Bauman, a modernidade sólida começou a ser substituída pela líquida, existindo uma ausência de forma definida proporcionada pela quebra dos padrões, das fronteiras entre as pessoas e a abertura para disseminações de verdades e inverdades gerando a era da desinformação. Por outro lado, os brasileiros passaram a ser organizadores, comentaristas e protagonistas usando o poder da comunicação nas redes sociais, nos movimentos populares descobrindo a força que a redes sociais tem sendo crucial para a campanha eleitoral de 2018, divulgação de informações sem ao menos desconfiar, assim, saindo da internet e ganhando as ruas do país. Quer dizer, possibilitando maior democratização, entretanto, geando muitas vezes consequências desastrosas devido a disseminação de equívocos, difamação, cultura do ódio e crimes que deixam sequelas. Evidentemente, a ação política não tem compromisso com a verdade manipulado grupos alvos e investido em criação de perfis falsos com o objetivo de tirar vantagem atingir um fim. Porém, o jornalismo professa um compromisso com a verdade e com a liberdade, devendo sobretudo seguir a ética e desconstruir esse mau que criou um ambiente em que qualquer pessoa tem capacidade de produzir, acessar ou difundir informações. Portanto, a sociedade deve desconfiar como método de seleção, não acreditar em tudo que lê na internet. Cabe a mídia, divulgar a verdade e criar campanhas de conscientização e incentivo a utilização de sites confiáveis, como também, as redes sociais devem priorizar a verdade e as pessoas devem se informar, ler a matéria completa, desconfiar, assim, poderá separar o que é falso e verdadeiro.