Enviada em: 30/10/2018

A segunda década da século XXI será marcada pela virada da era digital, tendo sido auxiliada pela globalização que conecta qualquer parte do globo terrestre de maneira instantânea. É inegável o poder que a internet tem sobre a vida dos milhares de brasileiros - usuários das mídias sociais dominantes da rede mundial. Entretanto, no ramo político, as plataformas de comunicação passaram a ocupar um protagonismo nunca visto antes, trazendo consequências para soluções ainda ineficazes.      A priori, o papel das redes sociais conseguiu mudar as formas defasadas de fazer o jogo político. Não por acaso, o candidato em que melhor utilizou a internet como artifício de autopromoção destoou  em relação aos concorrentes nas pesquisas eleitorais feitas pelo Instituto Datafolha. A mobilização do presidenciável Jair Bolsonaro, para com seus seguidores, tornou possível colocar-se em alta, embora, tenha tido pouco tempo de televisão - o que para muitos era, até pouco tempo, a melhor arma para propagação de imagem e propostas.      Contudo, ao contrário do que é apresentado na televisão, o mundo virtual tem uma fiscalização ineficaz e não abrangente. Com isso, um fenômeno explodiu junto ao uso das redes sociais, as "Fake news" - termo em inglês para notícias falsas. Durante as eleições presidenciais desse ano, o Facebook e o Whatsapp (duas das maiores plataformas em uso no Brasil), mostraram-se despreparadas para conter a proliferação de notícias falsas - assim como, o Tribunal Superior Eleitoral - apesar de terem tido o exemplo das eleições presidenciais estadunidense em 2016.      Portanto, em virtude dos fatos mencionados, faz-se necessária uma intervenção com a finalidade de mitigar os problemas expostos. Dessa maneira, as autoridades brasileiras precisam reconhecer o protagonismo das redes e desenvolver mecanismos eficientes de fiscalização. Cabe, então, ao Tribunal Superior Eleitoral patentear um software para auxiliar a polícia federal fiscalizar de modo contundente as propagações de fake news. Para isso, é fundamental uma parceria com as principais redes sociais durante as investigações, a fim de garantir a lisura do pleito eleitoral.