Eleições 2018 É indiscutível que as mídias sociais são muito utilizadas como fontes de informações pelos brasileiros. Não obstante, adquiriu um forte e amplo poder de difusão de conteúdo pela alta velocidade, dessa forma a manipulação indevida de dados e a proliferação de notícias falsas tem sido considerada uma ameaça à estabilidade política. Por consequência, a falta de fiscalização governamental aliado à baixa capacidade crítica dos indivíduos acentua esse fenômeno. Primeiramente cabe ressaltar que a manipulação sobre política nas redes sociais ocorre através de campanhas relacionadas à apologia ao ódio, discursos que geram discriminação e principalmente pelas fake news, onde compartilhamentos de publicações não verídicas tentam manipular os usuários. Segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro, 70 % dos brasileiros possuem acesso à internet. Dessa forma, se torna mais fácil as pessoas serem vítimas de notícias falsas, pois é grande o número das mesmas conectadas. Justamente o que ocorreu nas eleições deste ano. Todavia, é importante destacar que as redes sociais possuem grande relevância nas eleições, pois é através da internet que grande parte da população pode buscar informações em relação aos candidatos, e também, estarem conectadas às articulações, manifestações políticas e planos de governo. Além disso, expressar seu ponto de vista, porventura mudando o pensamento que obtinha sobre determinado candidato, tornando assim, um voto mais consciente. Portanto, cabe ao Governo, vinculado com a polícia Federal, devem estar imbuídos de penalizar quem disseminam o ódio na internet e aqueles que publicam e proliferam informações falsas. Ademais, é fundamental que a mídia, através de campanhas publicitárias, promova uma visão crítica e racional sobre a propagação de notícias nas redes sociais. Isso pode ser realizado, através de propagandas televisivas, a fim de desmistificar o conceito de que tudo que se vê em rede, é real.