Enviada em: 17/03/2019

Segundo Aristóteles, o homem é um ser político. Por isso, é natural que ele busque conhecimento sobre esse assunto, o que tem feito com frequência pelo uso das redes sociais. Em 2018 se mostrou muitíssimo relevante o papel dessas, que por um lado disponibilizam várias informações, mas por outro, propagam inverdades, influenciando as eleições.  Por conta da demasiada liberdade presente na internet, ela é dita uma terra sem lei. Essa situação causa a negligenciação da veracidade do que é compartilhado, o que gera mentiras, as chamadas "fake news". Afinal, como dito pelo filósofo Hobbes, "o homem é o lobo do homem", tendendo a fazer o mal, como divulgar mentiras quando nada o contém. Sem uma crença que os faça ter cautela, os criadores de conteúdo frequentemente enganam a população, manipulando indevidamente os eleitores.  Além disso, quem busca informações seguras encontra dificuldades para encontrá-las. No século seguinte à Revolução Tecnocientífica, o trânsito de dados é bastante eficiente e qualquer um pode ser meio de propagação deles. Com isso, os canais são imensamente variados, sendo difícil distinguir quais são confiáveis. O clima de desconfiança gerado por esse fator dificulta o uso consciente  dessa ferramenta, que segundo pesquisas da Universidade de Oxford, já é manipulada para uso político em 48 países.  Logo, é necessário que o cidadão possa se decidir com base em dados confiáveis. A Organizações das Nações Unidas deve realizar um Conselho Internacional onde os países serão incentivados a adotar leis que punam as "fake news" e divulgá-las nas redes, para  as desestimular, e a criar portais que informem denúncias contra os principais sites, para que os leitores possam saber se são, ou não, verossímeis. Dessa forma, o número de informações que afetem negativamente o processo democrático sofrerá queda e o eleitor poderá se informar devidamente, para poder votar com maior segurança.