Postagens. Curtidas. Compartilhamentos. Não há dúvidas que esses termos fazem parte do cotidiano dos brasileiros. Especialmente em época de eleições no país. No entanto, algumas vezes, essa ferramenta se torna prejudicial para todos em fase eleitoral. Sendo assim, é um problema que precisa ser discutido de uma forma mais organizada em nosso país. Em primeiro lugar, é evidente que o maior problema é o atual fenômeno das fake news. Fake News é um termo em inglês que significa notícias mentirosas. Esses relatos falsos estão sendo difundidos tanto pelos os partidos políticos quanto pelos eleitores nas redes sociais. Os efeitos nocivos dessa prática acaba manipulando e mudando o pensamento do eleitor comum que se depara, diariamente, com fotos sensacionalistas, frases de efeito e promessas de políticos que não são verdadeiras. Esses acontecimentos vem crescendo nos últimos anos de acordo com estudos feitos pela Universidade de Oxford. Além disso, soma-se o fato de que a maioria da população ser alienada na internet. Segundo o filósofo René Descartes, em seu plano cartesiano, devemos colocar todas as informações recebidas em uma dúvida hiperbólica para de fato, julgá-las verdadeiras. Certamente uma pessoa crítica a receber certas notícias, iria buscar fontes que pudesse comprovar essas afirmativas. No entanto, elas perdem essa capacidade de pensarem e agirem por si próprias e acabam se tornando escravas de pessoas mal intencionadas. Portanto, medidas são necessárias para a resolução do problema. Cabe a escola em união com a família, promover palestras ministrada por psicólogos e professores, dentro do ambiente escolar, que conscientizem alunos e familiares sobre a existência dessas fake news e de orientações para buscarem pessoas e fontes seguras ao se depararem com esses relatos. Dessa forma, poderemos construir uma sociedade mais intelectual e crítica, baseada na educação, já que segundo Kant, o homem nada mais é aquilo que a educação faz dele.