Enviada em: 23/10/2017

Após a revolução técnico-cientifica-informacional, o aumento da competitividade nas atividades diárias, como no trabalho, na escola, vivi-se nos século XXI um momento, definido por Zygmunt Bauman, denominado de modernidade líquida. Pode-se ampliar essa definição englobando assuntos como cidadania e participação social, que nos dias atuais são pouco exercitadas. Ou por achar que os problemas sociais, que não ocorrem diretamente no seu ciclo social, não lhe diz respeito, ou por achar que somente uma ação é ineficaz.  Cidadania por definição é a prática dos direitos e deveres de um indivíduo em um estado. Problemas na educação, na saúde, com a violência, atingem toda sociedade, mesmo que de forma menos direta a algumas classes, e isso faz com que quem não vivencia esse problema de forma íntima e diária não se manifeste e demonstre insatisfação com os problemas que são de todos.   Existem grupos voluntários que vão a hospitais fantasiados de palhaços para alegrar um momento de dor na vida do seu semelhante, como é o exemplo do grupo hospitalhaços em São Paulo. Outro exemplo de cidadania e participação social é a Organização Não Governamental TETO, que promove melhoria em moradias de locais sem estrutura e condições precárias. Mas pequenas ações, como, por exemplo, o auxilio a uma criança de rua que necessite de uma roupa de frio ou comida, ajudar em uma escola a preparar refeições para os alunos, fornecer água em dia de muito calor a alguém que não tenho acesso a mesma, mesmo que só uma pessoa faça, já é o inicio para que ocorra uma movimentação do bairro, do município, em que reside para que ações assim se expandam.  É necessário não esperar que o outro tome o primeiro passo, a cidadania tem que começar individualmente em cada indivíduo pois bons exemplos incentivam outros a agirem também. É preciso fazer e cobrar dos políticos que o que consta na Lei se cumpra para que possamos ter uma sociedade justa e igualitaria  para todos.