Enviada em: 24/10/2018

A revolução industrial foi um dos momentos que mais desrespeitaram os direitos das crianças e jovens, com trabalhos insuportáveis nas fábricas, expondo-os a perigos, como acidentes e a cargas horárias de 12 horas. Em paralelo a esse viés histórico, o Brasil também minimiza benefícios desse grupo social. Dessa maneira, jovens e crianças ainda têm suas prerrogativas negligenciadas. Decorrente da inoperância governamental no que tange a educação e a exclusão social sofrida por esses. Assim, cabe a análise crítica dos motores da problemática.     A priori, ineficácia oficial muito corrobora para a manutenção dessa transgressão na sociedade. Isto é, há inoperância no que tange o acesso à educação de qualidade, uma vez que é um instrumento de democratização, e um direito salve-guardado pela Constituição brasileira. Ou seja, a maioria das crianças e adolescente não tem admissão em instituições educacionais de qualidade, o que gera nesses, a insatisfação com a escola a abandonam para trabalhar, principalmente os de baixa renda. Como aponta estatísticas divulgadas pela Organização do Trabalho, cerca de três milhões de jovens têm algum tipo de atividade laboral. Desse modo, transgredindo duas garantias: acesso ao ensino qualificado e o trabalho de menores.     Além disso, a exclusão social agrava o problema. Isso decorre do desprezo oriundo do sentimento excludente da sociedade sob alguns indivíduos de faixa etária entre 4 à 20 anos, sobretudo os desfavorecidos e marginalizados, e assim como eles, seus privilégios tão duramente conquistados, são desrespeitados. Não apenas isso, mas a cisma para com esses indivíduos é comum, por conseguinte, cenas de jovens de rua, ou mesmo trabalhando são corriqueiras. Dessa maneira, esse fenômeno dificulta o ingresso desses em um mercado de trabalho legal e por sua vez a oportunidade de garantir condições básicas de viver.      Finalmente, conclui-se que há uma extrema necessidade de atenuamento da problemática. Uma possível intervenção seria a melhoria das escolas públicas, por intermédio de capita federal, ou seja, investir cerca de 10% do PIB na educação, por meio de investimentos do Ministério da Educação, visando a melhoria da infraestrutura educacional, pois é um direito obrigatório,uma vez que a maioria dos jovens encontram-se nela, e não só isso, mas ensinar nas próprias instituições as jurisdição que lhes cabem, tencionando essa faixa etária a irem em busca dos direitos amparados pela Constituição de 1988 e respeito que tanto compete. Campanhas midiáticas podem auxiliar no atenuamento da questão, atingindo a grande massa e facejando como esse grupo social passa despercebido quando o assunto é os conjunto de leis que são direcionados para tal grupo e é posposto.