Enviada em: 20/03/2019

No primeiro trimestre de 2019, aconteceram diversos desastres naturais causados, sobretudo, pelo descaso humano. Consequência da ambição do homem em produzir mais e desenvolver  cada vez mais economicamente suas nações, a preservação da natureza torna-se primordial e definitivo para qualquer avanço econômico e comercial.       No Brasil, a Vale, empresa responsável pela extração de ferro e por 80% das exportações brasileiras nos últimos anos, causou um dos maiores desastres da história: o rompimento da barragem em Brumadinho. Pelo enorme contingente extrativo e poucas medidas de preservação ambiental, suas barreiras de contenção sucumbiram e derramaram mais de 11 milhões de metros cúbicos de lama na cidade. Por isso, todo o ecossistema foi afetado: houve inibição de oxigênio no rio São Francisco e a consequente morte da vida marinha, que acarretou interferências diretas para o trabalho dos pescadores locais. Portanto, há uma correlação entre economia e natureza que deve ser respeitada, principalmente pelo fato do Brasil ser um exportador de matéria-prima. Se a nação não preservar sua principal fonte de renda, todo o desenvolvimento nacional é afetado.       Além disso, estudos apontam que o planeta sofre diretamente com qualquer atividade humana, desde as mais simples, como andar de carro, até as mais complexas, como a indústria e a agropecuária. Mesmo assim, a importância de se usar recursos de forma consciente e preservá-los ainda é pauta secundária na maioria das nações: apenas os países nórdicos lideram o ranking de consciência ecológica e, além disso, são potências econômicas e desenvolvidos socialmente, de acordo com o site Mundo Sustentável. O fato de usar recursos de forma correta permite que o mercado continue crescendo e se desenvolvendo e  que os recursos não se esgotem rapidamente.       Dessarte, medidas que visam aprimorar a preservação ambiental são necessárias. Para isso, deve haver um apoio entre setores público e privado na causa, por meio da intensificação das leis e penas para crimes ambientais, além da cobrança efetiva de multas severas. Já o privado, mostra-se necessário como fiscalizador de medidas preventivas: serão as empresas internacionais que farão a revisão da condição preventiva de desastres e regulamentação dos licenciamentos para exploração e uso do recurso natural, avaliando todas as possíveis consequências para a população e, principalmente, para o meio ambiente. Isso impediria, portanto, fraudes e concessões ilegais de órgãos nacionais deturpados pela corrupção, como aconteceu no caso de Brumadinho, e os consequentes desastres que poderiam ser causados por descaso humano, acarretando resultados quase sempre irreversíveis.