Enviada em: 19/04/2019

A preocupação com o meio ambiente não é um assunto novo. No Brasil, a Constituição de 1988 já enfatizava a necessidade da preservação. Em 1989, o Ibama foi criado para consolidar esse processo. Entretanto, em todo o mundo, desastres acontecem em decorrência do mau uso da natureza por parte do homem. Sanções ambientais, conferências e documentários sobre mudanças climáticas são algumas respostas à esses acontecimentos. Ainda assim, poucos parecem entender que o crescimento das nações não deve esgotar os recursos para o futuro, e que há maneiras para que isso seja possível.     Em primeiro lugar, é preciso analisar a realidade capitalista em que vivemos. Nela, a maximização dos lucros é o principal objetivo, ainda que isso ocorra às custas da destruição do meio ambiente. Visando ao enriquecimento das maiores potências mundiais, Governos fecham os olhos para o problema, culminando em situações como a recusa do então presidente americano George W Bush em assinar o Protocolo de Kyoto, que visava à redução da emissão de gases poluentes na atmosfera. Somente o desenvolvimento inteligente e sustentável pode assegurar que o crescimento econômico das nações se dê sem que seja preciso destruir o espaço em que vivemos.   É possível avaliar a total alienação política e social da juventude contemporânea como uma das causas do problema. Totalmente inertes e desinteressados por assuntos que não sejam divulgados pela mídia de massa como possíveis objetos de consumo, os jovens não percebem a importância que têm nessa problemática. Ao invés de darem o exemplo no âmbito pessoal, e exigirem mudanças no trato governamental, eles simplesmente preferem afirmar que o problema é tão grande, que nada adiantariam ações isoladas. As escolas devem, então, transmitir valores de estima ao meio ambiente, mostrando que ações individuais são, também, vitais para a resolução da questão. Precisamos agir na direção da sustentabilidade e do uso das energias renováveis.