Enviada em: 20/04/2019

A degradação ambiental, consequência direta da demanda de bens de consumo de uma população que intensifica-se em números, é um cenário alarmante de uma realidade infelizmente comum. Diante desse problema diversas ONGs, movimentos verdes, militantes e intelectuais persistem em uma constante luta para um futuro mais sustentável, porém, em sua grande maioria, de modo descabido.       A preservação ambiental não é mais inimiga da prosperidade, mas sua consequência. Em uma sociedade majoritariamente em regime de subsistência, sua preferência econômica será baseada em produção de bens de consumo básicos para a preservação da própria vida. Já em sociedades mais desenvolvidas, ou seja, com acúmulo de bens de capital, a preservação ambiental se torna um bem econômico, pois existe uma demanda por um meio ambiente preservado e confortável.       Outro fator existente é o fato de que, com o acúmulo de capital, existe uma maior propensão a pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico, com ênfase em avanços autossustentáveis e novas matrizes energéticas, impossíveis em sociedades mais pobres. Diante desses fatores o mais sensato a ser feito é buscar incentivos para a prosperidade de uma nação, e o primeiro passo deve ser a instauração de uma economia de laissez faire (sem intervenção estatal) defendidas por diferentes escolas de pensamento econômico, como a Escola Austríaca.       O flagelo da degradação ambiental é um mal que há muito tempo nos aflige como sociedade, e a busca por um possível contorno a esse fato é uma nobre característica de humanidade, denota moralidade em seus indivíduos ao pensarem no futuro da raça humana, porém é necessário ter em mente que existem formas eficientes de resolução do mesmo, e apesar de causar certo sentimento de ojeriza em alguns, o capitalismo de laissez faire é o melhor meio para esse fim. Como disse o professor Ludwig von Mises(1881-1973) "O progresso é exatamente aquilo não previsto pelas regras e regulamentações".